O Higg Materials Sustainability Index (Higg MSI) avalia a sustentabilidade do início ao fim da fabricação de materiais voltados para vestuário e calçados; O couro da JBS é destaque em todas as categorias do índice
O Kind Leather da JBS Couros é reconhecido como o couro mais sustentável do mercado, pois conta com um processo produtivo eficiente e inovador, que remove logo no início do processo as partes do couro que seriam pouco aproveitadas, uma vez que este material ainda pode ser direcionado para outras indústrias – como farmacêutica e de alimentos, transformando resíduos em matéria-prima e contribuindo de forma significativa para a sustentabilidade de toda a cadeia de valor. Com todos esses diferenciais, o Kind Leather acaba de receber mais um importante reconhecimento: a melhor nota do setor no Higg Materials Sustainability Index (Higg MSI).
Higg MSI é um índice global que avalia diversos materiais utilizados na indústria da moda como algodão, couro, plásticos, tecidos, metais e borracha. A produção desses materiais é analisada em categorias como Potencial de Aquecimento Global, Uso de Água, Utilização de Combustíveis Fósseis e Uso de Produtos Químicos.
Quanto menor o número atingido no índice, menor o impacto ao meio ambiente. Para se ter uma ideia, na categoria Potencial de Aquecimento Global, o Kind Leather tem nota 8, enquanto a média global do setor é 34,3, a lã tem 45,2 pontos e o algodão 8,8.
“Esse importante reconhecimento nos abre muitas portas e mercados. As grandes marcas desse segmento utilizam o índice para fechar parcerias e escolher os materiais mais adequados à sua produção. O mais importante, porém, é estabelecer uma base científica para aprimorar ainda mais o desempenho sustentável do Kind Leather”, explicou Kim Sena, gerente de Sustentabilidade da JBS Couros.
JBS Couros lança couro com nanotecnologia que inativa vírus da Covid-19
Atenta às necessidades desencadeadas pela pandemia do novo coronavírus, a JBS Couros traz ao mercado um produto com a tecnologia V-Block, que inativa o vírus SARS-Cov-2, o causador da Covid-19. O couro recebe um aditivo de micropartículas de prata em seu revestimento, que possui ação antiviral e é indicado para superfícies que podem estar em constante exposição ao vírus, como móveis, assentos e volantes de veículos. Roupas, bolsas e carteiras, itens manipulados com frequência, também podem ser fabricados a partir do couro com a nanotecnologia.
“Nosso couro passou por testes científicos que comprovam a inativação do vírus SARS-Cov-2. A aplicação da tecnologia agrega ainda mais valor ao nosso produto, ao auxiliar na preservação e resistência do material”, afirma Guilherme Motta, presidente da JBS Couros.
Em testes conduzidos no laboratório de biossegurança de nível 3 (NB3), do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP), o material mostrou 99% de inativação do vírus SARS-CoV-2 em 30 minutos a partir do contato com partículas virais. “O uso de nanotecnologia aumenta a superfície de contato da prata e sua estabilidade no couro, potencializando a ação antiviral”, afirma o pesquisador Lucio Freitas, que participou dos testes do novo material. As provas foram feitas de acordo com a norma internacional ISO 21702, que estabelece os métodos mais adequados para detectar atividade antiviral em plásticos e superfícies não-porosas.
As micropartículas são construídas a partir da síntese de sais de prata – elemento escolhido por sua reconhecida ação antiviral – e estabilizadas por nanotecnologia. “As micropartículas de prata são capazes de inativar o vírus por dois mecanismos: em sua membrana – onde rompem esse revestimento externo do vírus e inativam sua entrada nas células hospedeiras e, no RNA (ou no DNA), onde oxidam o material genético do vírus exposto, inativando sua capacidade de multiplicação” afirma o cientista de materiais Daniel Minozzi, fundador e diretor da Nanox, empresa especializada em nanotecnologia e antimicrobianos que desenvolveu o aditivo usado pela JBS Couros.
“Buscamos as melhores condições de aplicação do aditivo, levando em conta equipamentos e regulagens adequadas, além de concentrações e pontos de aplicação da tecnologia V-Block que resultaram no sucesso desse projeto”, afirma Motta.
Saiba mais sobre a V-Block em http://www.jbscouros.com/vblock/