A unidade da JBS Biodiesel em Lins (SP) foi a primeira do Brasil a obter a certificação para emissão de créditos de descarbonização (CBIOs) e, seguindo a pegada sustentável da Companhia, a fábrica de Campo Verde (MT) também foi certificada pelo programa RenovaBio da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Com a nova certificação, que também foi emitida e validada pela empresa Green Domus, a JBS Biodiesel eleva a sua capacidade para emissão de CBIOs para cerca de 800 mil ao ano. A unidade de Campo Verde atingiu uma nota de eficiência de 80,40 gCO2eq/MJ, que a coloca entre as cinco notas mais altas entre as empresas atualmente certificadas.
“Estamos muito satisfeitos com a certificação da unidade de Campo Verde e especialmente pela nota de eficiência obtida, que confirma o grande potencial em termos energético-ambientais da JBS Biodiesel”, ressalta o diretor da JBS Biodiesel, Alexandre Pereira.
A certificação reconhece que o biodiesel produzido pela planta emite sete vezes menos gases de efeito estufa que o diesel de origem fóssil, representando uma redução de emissões de cerca de 86%.
“Significa dizer que, para cada 765 litros do biodiesel gerado pela unidade, em substituição ao diesel convencional, eliminamos uma emissão superior a uma tonelada de CO2e”, complementa o executivo.
O resultado acima da média se deve ao perfil de operação das plantas da JBS Biodiesel, cuja produção utiliza, em sua maior parte, gorduras animais provenientes da cadeia produtiva da JBS. Em linha com sua pegada sustentável, a Companhia tem como propósito destinar corretamente esses resíduos e transformá-los em biocombustível, agregando valor a esses subprodutos.
Exportação Europa
No mês de abril, chegaram ao Porto de Roterdã, na Holanda, 3,6 milhões de litros de biodiesel que a JBS exportou para a Europa. A carga partiu da unidade da Companhia em Lins, no interior de São Paulo. Atualmente, a JBS é a única empresa brasileira do setor com a certificação International Sustainability and Carbon Certification (ISCC), que mantém desde 2014 e que a habilita para exportar o produto para o mercado europeu.