Compartilhar experiências sobre as ações de combate ao trabalho análogo ao escravo e discutir os principais desafios que as indústrias brasileiras enfrentam para disseminar boas práticas sobre o assunto no país. Foi com esse propósito que o diretor de Sustentabilidade da JBS, Márcio Nappo, participou do Seminário de Aniversário de cinco anos do InPACTO – Instituto Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, realizado na capital paulista.
No painel “O caminho, os aprendizados e o contexto”, Nappo falou sobre o trabalho de liderança que vem sendo implementado pela JBS para monitorar, prevenir e combater casos de trabalho escravo em sua cadeia de fornecimento. Atualmente, a companhia possui um novo sistema de monitoramento que mapeia as áreas com potencial risco de ocorrência desse tipo de situação na Amazônia, área que concentra o maior número de relatos de trabalho escravo no Brasil, informou a JBS em comunicado divulgado na quarta-feira (05).
Além disso, continuou a companhia, a ferramenta chamada Hotspots Mapping traz uma abordagem inovadora por tratar o tema a partir de duas perspectivas: a geográfica e territorial, e a dos aspectos socioeconômicos e demográficos. Dessa forma, a empresa também consegue traçar um plano de ação conforme o diagnóstico para cada região.
“A nova ferramenta foi desenvolvida em parceria com o InPACTO, que nos ajudou na construção desse mapa que retrata a realidade da nossa cadeia de fornecimento na Amazônia Legal. Trata-se de um sistema de fácil entendimento e aplicação que permite rapidamente identificar regiões potencialmente críticas e classificar nossos fornecedores de gado segundo o nível de risco potencial de cada uma dessas áreas”, afirmou Nappo no comunicado.
O Hotspots Mapping reforça o compromisso da JBS com o assunto. Desde 2007, a empresa é signatária do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo e foi a primeira empresa da indústria de alimentos a se tornar membro do InPACTO, em 2014. Paralelamente, vem trabalhando em parceria com o instituto em ações inovadoras para detecção e combate ao trabalho escravo no Brasil.
“A parceria da JBS com o InPACTO é de importância estratégica para ambas as partes. Juntos, já conseguimos avançar em várias agendas e projetos que almejam uma cadeia de produção cada vez mais responsável. É uma grande satisfação celebrar o aniversário de cinco anos do instituto com tantos outros parceiros que buscam um propósito em comum”, complementou o executivo.
Para a diretora executiva do InPACTO, Mércia Silva, a JBS vem endereçando de forma profissional o desafio de erradicar o trabalho escravo de sua cadeia de produção, fazendo deste tema parte da gestão e compliance da companhia.
“A JBS é uma importante parceira do InPACTO e tem nos ajudado a fortalecer essa temática no Brasil. Estamos otimistas quanto à continuidade e evolução desse trabalho conjunto, principalmente de compartilharmos essas experiências e práticas com outros setores”, afirmou Mércia na mesma nota.
Além de Márcio Nappo, a mesa de discussão contou com a participação do diretor-presidente do Instituto Ethos, Caio Magri; da conselheira do InPACTO, Ana Yara; e da diretora executiva do Instituto C&A, Giuliana Ortega. O presidente do InPACTO, Túlio Dias, foi responsável pela moderação do painel.
Já a segunda mesa de discussão do seminário foi sobre o tema “Oportunidades e desafios futuros + 5 anos” e contou com a presença de representantes do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos; do Ministério Público do Trabalho; da Embaixada Britânica no Brasil e da Liechtenstein Initiative. A moderação ficou a cargo da diretora executiva do InPACTO, Mércia Silva.
Fonte: Portal CarneTec Brasil